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Que reflexão mais linda! Tocou fundo aqui!

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Sep 4Liked by Rodrigovk

Estou arrumando coisas da casa do finado pai, e encontramos uma série de DVDs (que eram VHS e foram transformados) e, por mais mal-filmados que fossem, são um lindo registro da nossa infância. Ainda vamos abrir a mala de fotos, mas estou 200% ansioso pra experiência — e já preparando o remédio de rinite.

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Sou fotógrafa, mãe de 2, e me sinto exatamente assim com relação a fotos pra instagram. Sou muito mais do registro da nossa familia para a vida... e raramente são fotos "instagramáveis" 🥹💝 lindo texto! 🥲

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No meio do texto, eu já estava chorando. Ao falar das vezes que fugíamos de casa na chegada pré-adolescência que tudo parecia muito mais difícil e dramático, mas ao olhar as fotos tudo que conseguimos lembrar é das risadas, da diversão e do quanto éramos crianças felizes. Me lembrou de todas as vezes que eu mesma fugi, ou simplesmente me tranquei no quarto jurando deixar de falar ou ver meus pais, porque eles não me deixaram sair ou outro motivo besta. Quando, agora no meio da minha graduação, me deito torcendo pra ver meus pais logo nas próximas férias. Me deito pensando nos vinte assuntos diferentes que minha mãe teria puxado antes de deitar no sofá e descansar do dia de trabalho.

Para além desse mundo de reflexão que eu tive no meio do texto, que delícia saber que ainda tem graça nas fotos espontâneas que não têm muito tempo desperdiçado para ter o enquadramento perfeito na hora certa.

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adoro fotos antigas, da época em que a gente só conseguia saber se tinham ficado boas depois de mandar revelar. hoje, com a possibilidade de tirar mil fotos em um segundo, não tem mais aquele frio na barriga de saber se a foto que a gente tanto quis tirar ficou boa ou se o “defeito” vai virar uma memória boa.

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Oi, Rodrigo! Recentemente escrevi um texto com uma reflexão parecida.

Às vezes, quando visito minha mãe, a gente para pra ver as fotos reveladas nos velhos albuns de família. É uma experiência interessante. Como você disse, não importa tanto a qualidade das fotos, mas as narrativas que elas evocam.

Em um contraponto, de tempos em tempos o google me manda aquelas coletâneas de recordações. Fotos com meus gatos, com amigos, com meu namorado, por aí vai. Mas sempre são poucas fotos. 10, no máximo. E isso também gera narrativas, ajuda a construir e reconstruir memórias.

Sem dúvidas, memórias e narrativas valem mais do que qualquer like.

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amei essa reflexão!

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caceta, que texto bom! obrigada!

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